“A cidade e as serras.”
“Eça de Queiroz”
Em meio a tantos compromissos firmados
Em meio a tanto luxo e conforto,
Não lhe faltaram amigos amados.
Alertando-o quanto ao rumo torto.
Que imenso conflito
Passou a viver jacinto
Quando a fúria da natureza levou
A ossada de seus ancestrais...
Lembrou-se de tudo que já passou
Em busca de coisas tão banais...
Seu companheiro, Fernandes, amigo declarado!
Que sofreu, sumiu e retornou...
O outro era grilo, velho negro; seu criado.
Quem em primeiro lugar o alertou...
“Excelência sofre de fartura”
O que era prazer virou tortura...
Jacinto ouviu a tudo com emoção,
E pensou: “a cidade é a maior ilusão.”.
Ficou dividido entre as raizes e o real.
As raizes falaram mais forte
Assim ele retorna ao local
Em busca da vida, em busca da morte.
Jacinto passou por uma transformação.
Provou das coisas simples e sua beleza
Passou a ouvir sua alma, seu coração...
Descobriu o prazer na natureza.
Abriu mão da modernidade, do fútil.
Vive cada dia com intensidade.
Sente-se feliz, leve e útil.
Agora sente a vida de verdade.
Mudou sua visão sobre a criação.
Pegou amor pela terra arada...
E assim, resolveu cuidar do coração,
E partiu em busca da mulher amada...
“Trabalho de Literatura Portuguesa.”
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